O embuste das alterações climáticas

 É sexta-feira à noite. Mais uma longa semana que finalmente acabou.

Vais jantar fora com a tua mulher, beber um copo com os amigos, visitar a amante. Enfim, o habitual.


Contudo, e como quase tudo na vida, quando chega ao fim, esperam sempre que um gajo pague, é uma chatice. 


Não odeiam quando vão a um restaurante cujo preçário da carta já vos deixa mal dispostos e ainda nem sequer pagaram e muito menos comeram, e como se isso não bastasse, ainda vão  embora com a sensação que não só foram roubados, como a comida era uma valente merda?


Se sim, sabes então a sensação do embuste que são as alterações climáticas.


Antes que mudes já de página, fica por cá e dá uma oportunidade ao que aí vem. 

Prometo que não morre nenhum golfinho entalado numa máscara cirúrgica.


Não me interpretem mal, não nego que existam alterações climáticas.

Aliás, seria no mínimo falta de bom senso admitir e esperar que um ecossistema tão vivo como o nosso, fosse permanentemente estático e inalterável. 

Devemos portanto relativizar quando somos bombardeados com o armagedão do planeta que vai explodir e que vamos todos morrer em Julho porque já consumimos os recursos do ano e este ainda vai a meio.


O que me incomoda nesta temática, e me motivou a escrever este texto, é todo o embuste que nos tentam impingir diariamente pela goela abaixo, como se ainda fossemos um neandertal que comunica através de desenhos em paredes de pedra. Ou crianças.


A fórmula é simples e credível: se todos alterarmos determinados comportamentos do nosso dia a dia, o mundo não nos faz um pirete e já não vamos com os porcos.


Mas pergunto, alguém acredita nisto?

Isto vindo de uma espécie que nem a merda do pisca é capaz de fazer, estamos sinceramente à espera de salvar o mundo esperando que todos coloquem os plásticos no ecoponto amarelo? Expliquem lá a um cego o que é amarelo! Primeiro não se davam ao trabalho, e segundo mandava-vos logo um pirete. Podia não ser exactamente na vossa direcção, mas vocês percebiam logo a quem se dirigia, mesmo sem pisca!




Lembram-se quando vos mostraram esta imagem na escola quando éramos pequenos pela primeira vez? Ficamos fascinados.

Eu sei que já foi há muito tempo, e que o preço do combustível tá foda e temos mais em que pensar, mas a ideia continua presente ainda hoje, ou seja, a quantidade de água no planeta é sempre a mesma: umas vezes em estado líquido, outras gasoso, sólido, etc.


O problema começa quando os influencers e famosos desta vida cagam um post no instagram a anunciar que vão deixar de comer carne porque as vacas peidam-se mais que a nossa camisola no natal à mesa, contribuindo assim para o aumento do buraco na camada de ozono, e como se não bastasse ainda bebem água que nem umas vacas, gastando-se esse “finito” recurso.


O melhor mesmo é assumir a infelicidade eterna e comermos seitã para o resto da nossa vida.

Mas ao optamos por consumir alimentos baseados em plantas, depressa descobrimos que quando consumidos em demasia, isso também gasta muita água, também não dá. 


Deixo portanto a sugestão de comer uma posta mirandesa de 500g, cagar, comer e repetir o processo infinitamente, tal e qual o ciclo da água. 

Temos comida ilimitada, bebemos só um copo de água para não gastar muita água e só para limpar o palato daquele gosto a merda, e ainda temos o benefício extra de poupar no papel higiénico! Só vantagens!


Quanto aos carros se repararem está cada vez mais na moda gastar 2 a 3x mais o preço de aquisição num carro elétrico, com 2 a 3x menos autonomia que um carro a combustíveis fósseis. 

Já quem não tiver dinheiro para este luxo “verde”, resta pagar as taxas “ambientais” no dito combustível sujo e prejudicial ao planeta.


É cada vez mais tentador voltar a utilizar carroças, sobretudo com tanta oferta de burros para puxá-las.


Basicamente, não me parece que nos safamos de pagar a conta daquele restaurante de merda cuja comida é absurdamente cara e que não vale grande merda.






Comentários

  1. Só falta mesmo nessa teoria é saber porque não cai água do céu; isto para além da Natureza não ser estáctica.

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